terça-feira, 10 de novembro de 2015

Lições de cinco quartéis de república



Estamos vivendo um momento de dificuldade econômica. Nós, deputados, sabemos o quão sofrido é esse momento ao retornarmos às nossas bases. Vendo os filhos de nossos eleitores sem emprego e seus pais sem sobras salariais para poder acalentá-los. O momento singular que estamos vivendo exige uma reflexão. Onde o governo do PT errou?

Creio que a história de erros da nossa república pode nos ajudar a remontar o momento pelo qual passamos. No nosso passado assistimos a um experimento de excesso monetário e expansão de crédito exacerbada sem lastro adequado, criando uma bolha inflacionária que demorou mais de uma década para ser estabilizada. O estouro da bolha foi o inicio do fim da República da Espada. O governo atual repetiu esse erro, baixando juros artificialmente e elevando o crédito das instituições oficiais de forma muito mais acelerada que a trajetória do crédito privado. Vejam os resultados: os juros já tiveram que ser corrigidos – e praticamente dobraram, subindo, a Selic, de 7,12% ao ano em janeiro de 2013 para 14,15% a.a. na última reunião do COPOM, em setembro - e o balanço do BNDES terá que se retrair.

No final dos anos 20, tivemos uma profunda crise mundial com consequências terríveis para os preços da principal commodity que produzíamos: o café. Qual política pública nós tínhamos construído à época para nos proteger da flutuação de preços? A compra de estoques in natura para preservação de um preço mínimo. Política paliativa para excessos de oferta momentâneos, mas não para queda radical de demanda. Tal queda de preços levou a  uma escassez profunda de moeda estrangeira no país com consequentes aumentos de preços e um empobrecimento geral da população. Esse momento marca o fim da República Velha e trata-se da segunda experiência brasileira no século XX de empobrecimento da população pela virada do ciclo das commodities. No norte do país, o ciclo da borracha havia encerrado pouco mais de uma década antes, reduzindo o poder de compra da população local a um quinto do que vigorava no seu auge.

O governo do PT repetiu o erro de não poupar no auge do ciclo das commodities, acreditando que aqueles preços vigorariam para sempre, prolongando o momento de bonança artificialmente, ao que tudo indica, com objetivos eleitoreiros. Enquanto isso, outros países mais frugais, como o Chile, aprenderam com a História, formando robustos fundos de estabilização para serem utilizados nos anos de vacas magras. Poupar para os anos difíceis é bíblico. José contribuiu para que o Egito se mantivesse uma grande civilização poupando grãos nos silos. O governo Dilma-Lula não quis ou não soube aprender com a história das crises no Brasil, com isso é a população brasileira que precisa ajustar seu consumo de forma muito mais abrupta do que o necessário, um processo que penaliza, em especial, a chamada Nova Classe C, parcela da população que recém havia ascendido a outro patamar de consumo.

O terceiro erro que repetimos foi ter uma política “pró-negócios” e não “pró-mercados”. Durante o governo militar tivemos um aprofundamento do nosso capitalismo de compadrio, ou como os americanos chamam crony capitalism. Esse sistema implica beneficiar a classe empresarial próxima ao governo com empréstimos subsidiados e protecionismo. O resultado é a má alocação do capital, levando a uma base industrial pouco competitiva, com baixo crescimento da produtividade do capital e as óbvias consequências negativas para o crescimento econômico. Como meus compatriotas se lembram, antes da abertura comercial no inicio dos anos 90 nós dirigíamos carroças. Hoje temos um parque industrial do setor automotivo com capacidade instalada de cinco milhões de carros por ano, enquanto o mercado consumidor brasileiro só tem capacidade para  absorver metade disso. O que podemos fazer com o restante da produção se não somos competitivos, se nossos carros são piores e mais caros do que os produzidos no exterior e mesmo entre nossos vizinhos? O que levou empresários a “errar o cálculo” e fazer tão altos investimentos em um cenário de baixa competitividade?  A responsabilidade recai sobre a política industrial vertical profunda repetida pelo governo que aí está. Eis a “política dos campeões nacionais”.
O quarto erro no qual reincidimos foi a manutenção de uma política fiscal frouxa, como no inicio do Plano Real, quando tivemos que pagar caríssimo para ter uma âncora cambial capaz de estabilizar a inflação. Esta âncora acabou não se sustentando com a maxidesvalorização de 1999, momento em que o Brasil finalmente abraçou a responsabilidade fiscal.

Em suma, de uma tacada, o governo atual de Dilma e Lula aplicou à economia nacional quatro erros graves que já nos levaram à ruína múltiplas vezes na história. 1. Política monetária irreal e afrouxamento excessivo do crédito no encilhamento; 2. Não provisão para os dias chuvosos como na década de 1920; 3. Política de privilégio aos “amigos do rei” com benesses em troca de uma industrialização dirigista, conforme o modelo dos militares; 4. Política fiscal insustentável como na primeira fase do Plano Real.


Enquanto no tabuleiro político o eclipse dos governos do PT é tratado por alguns como um momento de reflexão capaz de significar no futuro um divisor de águas na transparência dos processos políticos e no amadurecimento de nossa democracia, penso que também na economia podemos discutir como queremos construir o Brasil daqui para frente. Existem muitos caminhos, mas é hora de nossa república aprender com a sua história e rechaçar planos oportunistas que ofereçam algum desses quatro caminhos como solução, em especial, é hora de rechaçar um governo que promova as quatro propostas simultaneamente.

Cristiane Brasil
Presidente Nacional do PTB

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Qual é a relação entre a previdência brasileira, Marty McFly e você?





Essa é uma forma descontraída de iniciar um assunto muito sério e que está ocupando inclusive as páginas do NY Times, uma das principais publicações americanas, com leitores em todo o mundo.

Quando vereadora pelo Rio de Janeiro, me envolvi no Estatuto do Idoso e em seus direitos, porque logo identifiquei o abandono que essa faixa da nossa população se encontrava e os riscos que a falta das boas políticas causa para o futuro da nossa sociedade.

A verdade, meus amigos, é que estamos literalmente de volta ao futuro. A má administração e falta de planejamento da previdência brasileira está prestes a produzir o efeito devastador que os analistas esperavam.

Talvez, porque lá atrás, quando o remédio poderia ser menos amargo, jovens imortais decidiram nada fazer (os mesmos que, na melhor hipótese, são idosos hoje); talvez pela falta de soluções disponíveis à época; não importa. Agora todos sofreremos as consequências da inércia.

Hoje curiosamente é o dia que Marty Macfly, do filme "De Volta Para o Futuro", chegaria ao futuro. Em 1985, quando o filme foi lançado, 30 anos no tempo parecia distante, mas hoje estamos aqui, na data "X". Aliás em 2015, agora como Deputada Federal e Presidente do PTB, olho para tudo o que fizemos no Rio com a Secretaria do Envelhecimento Saudável, vejo o que plantei para o futuro e o que ainda vamos fazer para os próximos 30 anos e penso que talvez o futuro não venha pra nos trazer carros voadores. Talvez se apresente para ser ele mesmo, o tempo, o aspecto da nossa vida capaz de voar mais rápido.

Cristiane Brasil, deputada federal (PTB-RJ)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

De volta aos estudos







Como todo mundo sabe, cursar uma faculdade é o principal objetivo dos jovens, principalmente, porque o diploma é um dos requisitos para a porta de entrada no mercado de trabalho. Atualmente, através de algumas matérias, podemos acompanhar que muitos dos nossos idosos estão ingressando novamente à vida acadêmica, seja para resgatar desejos antigos de concluir os estudos e obter um diploma ou pelo simples fato de realizar aquele tão sonhado curso.
                                                                         
Para quem tem mais de 60 anos, voltar a estudar proporciona diversos benefícios para a saúde física e mental, como revitalizar a mente, a memória e a socialização, além de prevenir doenças psicológicas e aumentar a autoestima. De acordo com uma matéria divulgada no site Terra, cerca de 20 mil idosos estão matriculados em universidades abertas à terceira idade, segundo o médico Ricardo Veras, consultor da Organização Mundial da Saúde para assuntos de envelhecimento e diretor da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O estudo como forma de envelhecimento produtivo é uma saída inteligente para o brasileiro acima de 60 anos, o grupo etário que mais cresce. 


Nunca é tarde para voltar a estudar, o importante é ocupar a mente para não sobrar espaço para ociosidade.  Muitas pessoas acham que são incapazes de voltar aos estudos por  estarem mais velhas. Precisamos combater esse estereótipo do idoso como ser improdutivo. Aos 60 anos, ainda é possível ter uma vida social mais ativa e participativa na sociedade

terça-feira, 17 de março de 2015

A economia brasileira precisa de correção de rumos, mas o governo não poderá fazê-la à custa do trabalhador.





"Ao longo dos quatro anos do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, o governo investiu em uma receita heterodoxa (as chamadas “medidas macroprudenciais”) que vendia como solução para enfrentar os efeitos da crise internacional iniciada em 2008, ainda no governo Lula. De início funcionou, mas com o tempo foi perdendo força, com seus efeitos se disseminando por toda a cadeia produtiva na forma de pressão inflacionária. Para bancar gastos com os quais não podia mais arcar, o governo deu de “maquiar” as contas públicas para mostrar um cenário que não era real. Na verdade, era necessário que o governo começasse a retroceder, adotando medidas mais sérias de controle da inflação, como a contenção do gasto público.

Mas era eleição, e a presidente Dilma escamoteava, insistia em dizer nos debates na TV que o candidato do PSDB, e não ela, iria adotar medidas recessivas de ajuste - aumento de impostos, cortes de verbas públicas, redução de direitos de trabalhadores etc - que todos sabiam necessárias.  Até ela.

A bronca geral veio com a mudança radical de postura da presidente após ser reeleita. Chamou um ministro da Fazenda - Joaquim Levy -, que integrou a equipe do candidato que ela disse que iria mexer nos direitos dos trabalhadores; o que ela não faria nem que a “vaca tossisse”!

Agora precisa aprovar no Congresso medidas que jurou que nunca tomaria, e justo no momento em que a relação com o Legislativo está esgarçada. Além de enfrentar o maior escândalo de corrupção da história do Brasil, quiçá do mundo!

Como complicador, além de reconhecidamente Dilma não ter traquejo, nem apetite, para a articulação política, ela montou uma articulação extremamente inábil, que não consegue nem convencer os companheiros de partido que o ajuste fiscal é necessário para recolocar a economia nos trilhos. Com os presidentes das duas Casas do Congresso – Câmara e Senado –, então, não há o menor entendimento.

E vivemos hoje duas crises gêmeas – a política e a econômica. Com desfecho imprevisível. Isso sem falar que a falta de habilidade da presidente e do governo em se relacionar com o Congresso ainda acrescenta uma sensação de insegurança ao mercado, que fica sem saber se o discurso de austeridade do governo pode ser aplicado na prática ou se é só discurso.

No cenário atual, mesmo a alta do dólar não deve resultar em grande benefício para a indústria por conta da já sabida concorrência com produtos chineses no mercado global. Por outro lado, a esperada queda de consumo interno, resultante da piora esperada da economia nacional, deve impactar também as vendas da indústria.

A própria presidente afirmou em cadeia de TV, no último fim de semana, que os resultados do ajuste devem ser sentidos ainda este ano. Só espero que o resultado não seja um aumento na taxa de desemprego e uma retração ainda maior da economia que especialistas já preveem como estagnada em 2015.

Nesse mar de incertezas, nosso partido, o PTB, trabalha com apenas uma certeza: a economia brasileira precisa de correção de rumos, é verdade, mas não poderá fazê-la à custa do trabalhador.

Uma coisa é certa, o PTB não vai deixar o governo mexer no direito dos trabalhadores. Não vamos deixar que aqueles que trabalham sejam as vítimas desse embuste eleitoral."

Cristiane Brasil.



sexta-feira, 13 de março de 2015

Dicas para economizar seu dinheiro!







Bom dia, meu povo brasileiro! Como todo mundo sabe, neste ano a nossa economia está sofrendo diversas mudanças, como o aumento generalizado da inflação, das taxas de juros e dos impostos. É necessário assumir uma nova postura, como evitar gastos extras, ficar longe de dívidas e poupar seu bolso para não cair no vermelho.

Para manter sua situação financeira estável, é preciso tomar certas medidas, como anotar seus gastos. Dessa forma, é possível acompanhar suas despesas e avaliar possíveis reduções mês a mês; não compre por impulso, não deixe levar pelo lado emocional, veja se aquilo que deseja comprar está dentro de suas necessidades; faça uma pesquisa sobre o preço dos produtos, pois em alguns dos casos as diferenças de preços chegam a 40%, por isso, pesquise; por fim, estabelecer metas e planejar seus sonhos são passos importantíssimos para o sucesso da vida financeira.

O mês começou, e com ele surge a vontade de realinhar objetivos e fazer grandes mudanças em nossa economia, por isso, poupe! Você irá perceber que organizar sua situação financeira não requer dificuldade, e sim determinação. Tudo o que eu já escrevi não é novo, mas por alguma razão você não fez, que tal começar agora ?


sexta-feira, 6 de março de 2015

Fim da violência contra a mulher





Bom dia, meu Brasil. Como vocês sabem, estamos na Semana da Mulher, pois no dia 8 de março, comemora-se o seu dia. É tempo de lembrar um assunto de grande importância: a luta para erradicar a violência contra a mulher em nosso país.

Infelizmente, as mulheres são alvo de diversos tipos de violência, desde o assédio verbal até a morte. De acordo com uma pesquisa realizada com a Organização das Nações Unidas (ONU), “uma em cada três mulheres é maltratada e coagida a manter relações sexuais, ou submetida a outros abusos. Entre 30% e 60% das mulheres que já tiveram um parceiro sofreram alguma violência física ou sexual por parte do companheiro, e 48% das meninas jovens com idades entre 10 e 24 anos afirmam ter tido suas primeiras relações sexuais sob coação”. 

Como já falei com vocês, esta semana a Câmara aprovou o PL 8305/14 do Senado Federal, que altera o Código Penal e inclui o “feminicídio” na lista de homicídios qualificados. O “feminicídio” vem complementar o que traz a Lei nº 11.340/2006 que é conhecida por “Lei Maria da Penha”, ou seja, aqueles crimes praticados por razões de gênero, principalmente quando houver violência doméstica ou familiar, violência sexual, mutilação da vítima ou emprego de tortura vão ter o agravamento da pena, que vai passar de 12 a 30 anos de reclusão.

Não existem justificativas para agressão contra a mulher, muitas sofrem caladas. Vença o medo, a denúncia é a sua arma contra isso tudo, portanto,  procure a delegacia da mulher ou ligue para o 180, que é o número de serviço telefônico criado pela Secretária de Políticas para as mulheres que sofrem algum tipo de violência. Convido a todas as mulheres a exporem os seus agressores, ergam suas vozes, passem por cima dos preconceitos e façam valer seus direitos como mulher, vocês não estão sozinhas nesta luta.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dia do Surdo-Mudo











Bom dia, Brasil! Hoje é uma data muito especial, comemora-se o dia do surdo-mudo, data que precisa ser lembrada, pois esse é um grupo de pessoas que merece nosso respeito e admiração.

Muitos acreditam que o surdo-mudo vive isolado em função de tais limitações, mas essa crença não é verdadeira, pois ele é capaz de aprender tanto quanto qualquer outra pessoa que não possua alguma deficiência. É fundamental que essas pessoas se interajam e se integrem como todos da sociedade, pois essa é uma excelente atividade de desenvolver seus sentidos.

Uma curiosidade a ser lembrada sempre é que nem todos os deficientes auditivos são mudos. Levando-se em consideração que muitos possuem voz e conseguem falar, é necessário o estímulo para que aconteça o aprendizado.

Em suma, os surdos são pessoas que têm sonhos, direitos e receios assim como todas as outras. É necessário que todos aprendam mais sobre os deficientes auditivos e de fala e conheçam seus dialetos, isso proporcionará uma real visão da capacidade criativa e produtiva dessas pessoas!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Alerta água





A água é um recurso inestimável para a nossa existência. Precisamos nos conscientizar do aproveitamento correto desse bem tão precioso. Através de medidas de conscientização, podemos evitar que o desperdício cobre a conta em nosso futuro. A crise hídrica em São Paulo e aquela que já acontece há anos no nordeste, são apenas um reflexo de como somos dependentes desse líquido que nos dá a vida.

Eu mesma, no meu dia a dia, busco ações que reduzam o gasto excessivo de água. Redução do banho para cinco minutos; reaproveitamento da água de lavar roupa para lavar o quintal ou banheiro, não usar a mangueira do jardim para varrer as folhas e sim, a  vassoura; manter a torneira fechada para lavar a louça, escovar os dentes e lavar as mãos, são muito eficazes quando o assunto é racionamento.
Não dependemos de ninguém para colaborarmos com o meio ambiente, cada um de nós pode fazer a sua parte e evitar esses desastres ecológicos.
Quando gastamos menos recursos naturais, unimos evolução e sustentabilidade, e só quem ganha com isso é o nosso planeta e as gerações futuras. Pensem nisso!
Beijo,

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Fator Previdenciário






Bom dia. Hoje, falarei um pouco sobre um assunto de grande importância, a possível extinção do Fator Previdenciário, que prejudica o rendimento financeiro dos trabalhadores que se aposentam antes da idade mínima em cálculo de até 30%.

 A partir do 1° dia deste mês, os deputados federais poderão decidir pelo fim ou pela manutenção do Fator Previdenciário. Esse mecanismo de cálculo das aposentadorias foi criado em 1999 (Lei 9.876/1999) com o objetivo de criar uma relação entre o tempo de contribuição do segurado e o valor do benefício. Ele se baseia em quatro elementos: valores recolhidos, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida da população, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O fator, entretanto, acabou se tornando um elemento que reduz os benefícios previdenciários, levando o aposentado a perder progressivamente o valor que recebe. Desde 2003, um projeto de lei do Senado tenta extingui-lo (PLS 296/2003). O texto já foi aprovado pelos senadores. Na Câmara dos Deputados, foi renomeado como PL 3.299/2008 e tramita em conjunto com outras seis propostas, mas ainda não houve consenso para sua votação no Plenário. 

O dispositivo é injusto e causa prejuízo aos aposentados, por isso, nosso partido, o PTB, vota a favor da extinção do Fator Previdenciário.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Minha trajetória política




Em clima de muita emoção e de imensa felicidade, escrevo este post de hoje para falar um pouco da minha história política e também expressar a minha gratidão àqueles que acreditam no meu trabalho.
Estar na vida política é uma tarefa que exige constância e obstinação, requer bastante responsabilidade e dedicação. Desde cedo, minha família me ensinou os direitos e os valores políticos, e por causa disso me interessei pela política.
Comecei minha trajetória, há mais de dez anos, como secretária da Terceira Idade, logo depois me tornei vereadora da Cidade Maravilhosa, defendendo a bandeira de luta pelos direitos dos idosos. Com muita dedicação, minha carreira se intensificou quando me tornei secretária especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, em 2009. Depois, fui consagrada a presidente do PTB Mulher.  
Posso dizer que sou uma mulher vitoriosa, a pequenos passos fui conquistando meu espaço na política e descobrindo que luta e perseverança resultam em grandes triunfos. Quando resolvi me candidatar ao cargo de deputada federal, sabia que seria uma tarefa árdua. Com o apoio de meus amados filhos, Christian e Catarina, me dediquei à minha campanha política com garra ao lado de vários companheiros, visitando todo o estado, ouvindo as pessoas na rua, levando minha palavra de confiança para quem acredita em um país melhor.

Com 81.817 votos, fui eleita deputada federal, e junto a isso fui aclamada presidente nacional do PTB. Agora no Congresso, vamos colocar nossas propostas em prática, vamos dar voz aos idosos e representá-los em Brasília. Além disso, o PTB defende com afinco e energia a liberdade de imprensa e será contra a toda e qualquer tentativa de amordaçamento desta.

É um momento especial para mim, principalmente, por estar dando continuidade ao legado deixado por meu pai, Roberto Jefferson, um dos maiores brasileiros da nossa história. Prometo a todos aqueles que acreditam e confiam no meu trabalho que irei dar o melhor que posso pelo nosso país e por todos nós.

Este é apenas o início de uma nova jornada.


Obrigada a todos!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Idosos terão gratuidade nos ônibus municipais apenas com a carteira de identidade





Bom dia, pessoal.

Os transportes públicos são essenciais em nosso dia a dia, pois facilitam a nossa locomoção de saída e chegada para casa. Além disso, o transporte coletivo urbano tem a função de proporcionar uma alternativa de transporte em substituição ao automóvel, promovendo a melhoria da qualidade de vida mediante a redução da poluição ambiental, congestionamentos, grande consumo de energia, etc.

Vocês sabiam que a 1ª Câmara Cível do TJ acolheu recurso do Ministério Público Estadual que garante o acesso dos idosos aos ônibus municipais apenas com a apresentação do documento de identidade? O direito é assegurado nas linhas regulares de ônibus ou micro-ônibus, com ou sem ar-condicionado, independentemente de cadastro prévio ou emissão de cartão RioCard ou documento similar.

O Ministério Público baseou-se no Estatuto do Idoso, que prevê o benefício da gratuidade apenas com a apresentação da identificação. Em caso de descumprimento da lei, o passageiro pode ligar para a ouvidoria do Ministério Público, no número 127. Portanto, fiquem atentos aos seus direitos! 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Atividade física para a terceira idade




Olá, pessoal.

Hoje vou falar com vocês sobre a importância da atividade física na terceira idade. Fazer exercícios traz benefícios em qualquer idade, melhorando muito a qualidade de vida. Eu mesma sempre procuro praticar exercícios, seja na academia ou na praia.

A atividade física na terceira idade tem sido considerada um importante componente de um estilo de vida saudável, devido particularmente a sua associação com diversos benefícios para a saúde física e mental.Os exercícios físicos para idosos ajudam a melhorar a força dos músculos, aumentam os movimentos, melhoram a caminhada, previnem doenças, como osteoporose, depressão e diabetes. Promove também o contato com outras pessoas, evitando o isolamento, dando mais qualidade de vida aos idosos. 

Os exercícios devem ser realizados com regularidade, fazendo parte das suas atividades do dia a dia, mas não se esqueça: sempre sob prescrição médica. É importante destacar que toda atividade física deve ser adaptada ao idoso e, de preferência, realizada em grupo ou duplas, para que seja mais estimulante, evitando assim o seu abandono. Portanto, não fique em casa. Chame um amigo e visite uma de nossas ATIs mais próxima de você.

 Beijos.


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Mudanças na aposentadoria por invalidez




Bom dia, queridos. Hoje vou falar com vocês sobre a Lei 13.063/2014, que dispensa os aposentados por invalidez com mais de 60 anos da realização da perícia médica periódica para manter o benefício.

Com a nova legislação, a aposentadoria por invalidez se torna permanente a esse grupo, sem que precisem fazer qualquer tipo de perícia. No início, todos os segurados aposentados por invalidez, independentemente da idade, eram obrigados a se submeter à perícia médica no INSS para manter o recebimento dos benefícios.

Porém, os exames para quem tem menos de 60 anos de idade continuam obrigatórios a cada dois anos. Eles devem ser feitos até que o médico declare a incapacidade permanente e a aposentadoria se torne definitiva. Assim, o pagamento da aposentadoria por invalidez, sem a necessidade de qualquer tipo de exame, está garantido. 


Beijos,

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O mundo virtual na terceira idade



Bom dia, gente.

Quem não gosta de uma rede social? Eu mesma fico online quase 24 horas por dia para estar sempre em contato com vocês através do Facebook, Twitter e Instagram. Vivemos em uma época onde todos nós estamos conectados e não há mais restrição para idade. Muitos dos nossos queridos idosos já estão familiarizados com esse ambiente virtual e trazem na ponta da língua as quatro palavrinhas mais comuns usadas nesses veículos, que são: curtir, compartilhar, adicionar e publicar.

Compartilhar fotos, vídeos ou postagens, trocar mensagens com amigos, ficar informado sobre os principais assuntos do dia e acompanhar as novidades das lojas prediletas são algumas das facilidades oferecidas por esses recursos, além de propiciar proximidade de contato com pessoas que amamos, mas moram longe.

Por conta desses fatores, o entretenimento oferecido pela internet se mostrou um grande aliado para a saúde. Segundo um estudo realizado em 2012 e publicado no periódico PLoS One, homens mais velhos que têm o hábito de usar o computador são menos suscetíveis ao desenvolvimento do Mal de Alzheimer. A explicação é a seguinte: a ferramenta aciona o circuito cerebral, preservando ou aumentando a capacidade de raciocínio e também auxilia no resgate de habilidades adormecidas.

Mas não se esqueçam de conciliar o uso da internet com a prática de atividade física. Sedentarismo causa uma série de doenças. Por isso, o equilíbrio é sempre bem-vindo.

Beijos!