terça-feira, 1 de junho de 2010

Não existe responsabilidade fiscal sem educação

Sob a justificativa de por um freio na inflação, o governo federal anunciou cortes em diversos órgãos e ministérios da administração federal, que totalizam R$ 10 bilhões. O Ministério da Educação foi o mais afetado, com a redução em seu orçamento em R$1,2 bilhão. Em relação ao que tinha sido aprovado pelo Congresso, a pasta já tinha sofrido um corte de R$ 2,3 bilhões. Ou seja, só este ano, a Educação perdeu R$ 4,5 bilhões.

Nada contra a responsabilidade fiscal e as medidas para manter a inflação sob controle, mas, não é penalizando a educação – setor por demais debilitado, o qual carece de atenção há décadas – que conseguiremos manter a economia dentro dos eixos certos do desenvolvimento. A verdade é que nada justifica o corte, pois, como ressaltei, a educação deveria ser prioridade da autoridade pública, já que, juntamente com a saúde, constituem-se nas maiores carências de nossa sociedade.

Educação e saúde são e sempre serão a base para o desenvolvimento sustentável de qualquer nação. E o Brasil, que há pelo menos 16 anos vem com uma economia estável, tem uma dívida a resgatar para com seu povo, principalmente neste dois setores, cujo os episódios de descaso, abandono e irresponsabilidade ilustram as páginas de escândalos no dia-a-dia da nação.

Não acredito que a responsabilidade fiscal seja mais importante que a responsabilidade da autoridade para com a educação de seu povo.

Um comentário:

Antonio disse...

Concordo plenament com a senhora, já que sem educação nenhum povo ou goerno constroi uma nação. Ao em vez de cortar na educação o governo deveria corta na corrupção e mordomias. Antonio Augusto