domingo, 24 de janeiro de 2010

24 de janeiro, Dia do Aposentado

Parabéns! Em 2010, vamos ampliar ainda mais a mobilização em prol de condições mais justas, dignas e, no mínimo, respeitosas a todos vocês que muito já fizeram por este País. Eu estou com vocês, sempre!

Reverenciar a memória é reservar um futuro promissor para brasileiros de todas idades.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Condomínios de Idosos


Aos poucos, o poder público vem despertando para a necessidade de implementar ações adequadas à população idosa das cidades. Na área da habitação popular, por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo desenvolvem projetos de conjuntos residenciais especialmente projetados à parcela carente da população da terceira idade.

O programa "Vila dos Idosos" (foto), de São Paulo, foi até premiado em concurso de melhores experiências em gestão e infraestrutura da Caixa Econômica Federal, pela criatividade e ineditismo arquitetônico do projeto, que conseguiu harmonizar mobiliário urbano com convívio social dos moradores idosos. Além da mobilidade proporcionada por rampas e espaços amplos, assistentes sociais acompanham o dia a dia dos moradores.

Aqui no Estado do Rio, as cidades de Volta Redonda e Conceição de Macabu foram as escolhidas pelo governo do estado para implementarem as “Vilas da Melhor Idade”, projeto de conjuntos residenciais totalmente adaptados a idosos carentes, onde, além de moradia digna, os moradores terão serviços de saúde e integração social. Embora sejam projetos-piloto, beneficiando ainda um pequeno número de idosos, o importante a destacar é a mudança de postura do poder público para com a população idosa, que é a que mais tem crescido nas últimas décadas. Afinal, a expectativa é de que no ano de 2025, mais de 15% da população brasileira tenham mais de 60 anos.

Acho que, cada vez mais, a sociedade tem pressionado as autoridades a desenvolverem políticas de acordo com suas reais necessidades. E, em todas as áreas, não só da habitação, bem como da saúde, educação, transporte etc. também deverão se adequar à terceira idade, que a cada dia, ganha mais qualidade de vida.

E é justamente na qualidade de vida que as políticas públicas devem ser direcionadas. Não apenas à Terceira Idade, mas também e principalmente aos mais e menos jovens, no sentido de prepará-los para um longevidade saudável, ativa e participativa. É este conceito que procuro difundir aqui no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Zilda Arns - Uma heroína brasileira




A catástrofe do Haiti está a nos entristecer a todos. Principalmente por termos entre milhares de vítimas fatais, 11 militares brasileiros e uma médica sanitarista catarinense de referência mundial, que dedicou sua vida a salvar crianças da desnutrição. A pediatra Zilda Arns, à frente de um exército de voluntários da Pastoral da Criança, livrou da fome e da morte certa milhões de brasileirinhos de áreas carentes, apenas utilizando ensinamentos simples e criativos de higiene básica. Ela morreu em uma igreja de Porto Príncipe, quando palestrava sobre seu projeto, que pretendia implantar naquele país, o mais miserável das Américas.

Zilda Arns foi a nossa Madre Tereza de Calcutá, onde a dedicação aos mais necessitados era missão de amor e vida. Zilda Arns será para sempre nossa referência de heroína nacional, principalmente nestes tempos em que a sociedade do espetáculo insiste em qualificar a mulher brasileira apenas por seus atributos físicos.

Somos muito mais do que isto. E Zilda Arns, como muitas outras mulheres do Brasil, representa esta capacidade e nos faz sentir orgulho de sermos brasileiras. Descanse em paz, Dra. Zilda Arns, pois seu legado e a abnegação de seus voluntários, com certeza, darão continuidade à sua missão de multiplicar a atenção aos mais necessitados.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Aposentados não querem migalhas

Leia abaixo comentário do Presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson, publicado em seu blog na internet (www.blogdojefferson.com), nesta terça-feira (12/1):

O governo anunciou que fechou um acordo com os bancos para permitir que aposentados do INSS tenham direito a uma conta bancária com tarifa zero, e para que eles possam escapar das filas. Pelo acordo, os aposentados terão direito a abrir uma conta bancária com serviços de graça, medida que, diz o governo, beneficiará 15 milhões de pensionistas. Bom, em primeiro lugar, os serviços não serão totalmente "de graça", como alardeia o governo, mas apenas um pacote mensal que abrange dez folhas de cheques, quatro saques, dois extratos, duas transferências entre contas do mesmo banco e uma transferência entre contas de bancos diferentes. Depois disso, tome juros bancários. Em segundo lugar, o que o Palácio do Planalto quer mesmo é conceder alguns agradinhos para ver se ameniza as pressões para a votação do projeto que extingue o Fator Previdenciário. Os aposentados não podem se deixar iludir por pequenas ações que não melhorarão de fato suas vidas. O pensionista quer um reajuste decente e o fim do Fator Previdenciário, e por essas bandeiras o PTB vai lutar neste ano de 2010.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Aposentados terão conta bancária com tarifa zero

Um acordo entre os bancos e o governo vai permitir que aposentados do INSS tenham direito a uma conta bancária com tarifa zero e eles também vão poder escapar das filas. Hoje, os aposentados do INSS recebem os benefícios por meio de um cartão magnético, que só permite sacar o dinheiro.

Agora os aposentados terão direito a abrir uma conta bancária com serviços de graça. Por mês, serão dez folhas de cheques, quatro saques, dois extratos, duas transferências entre contas do mesmo banco e uma transferência entre contas de bancos diferentes. Dos 27 milhões de aposentados pelo INSS, 15 milhões não tinha conta bancária.

O aposentado também não terá mais que ir a uma agência do INSS para conseguir o comprovante de rendimentos. A declaração com a informação de quanto o aposentado ganha por mês será emitida pelo próprio banco. O documento é fundamental na hora de fazer um financiamento. Os bancos terão seis meses para se adaptar e fornecer esse novo serviço. Outra novidade: os bancos vão ficar com a tarefa de recadastrar os aposentados todo ano.
Fonte: Rede Globo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Gastos com saúde foram ‘vilões’ da inflação para a terceira idade em 2009

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação para a população idosa (60 anos ou mais), com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos encerrou 2009 com alta de 4,09%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou acima da registrada para o conjunto da população, de 3,95%, apesar de abaixo da variação de 2008, de 6,35%.

Os gastos com seguro e plano de saúde exerceram a maior pressão de alta sobre o IPC-3i no ano passado, com variação acumulada de 5,15% no período. Também pesaram no bolso as altas do aluguel residencial (6,87%), da tarifa de eletricidade residencial (5,44%), dos gastos com empregada doméstica mensalista (9,11%) e do açúcar refinado (59,59%).

Em sentido contrário, ajudaram a conter a alta do indicador as quedas nos preços das passagens aéreas (-25,37%), do tomate (-21,37), do feijão carioquinha (-31,76%), do arroz branco (-14,84%) e do leite longa vida (-6,10%).
No período de outubro a dezembro, a alta do IPC-3i ficou em 0,51%, abaixo da variação de 0,86% do trimestre anterior.

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre, a principal contribuição para a queda na taxa veio o grupo alimentação, cuja variação recuou de 0,60% para -0,51%. Também ficaram menores, na mesma comparação, as taxas de habitação (de 1,59% para 0,95%) e despesas diversas (de 1,08% para 0,38%).

Em contrapartida, ficaram menores as taxas dos grupos vestuário (de -0,44% para 2,13%), transportes (de 0,77% para 1,76%), educação, leitura e recreação (de -0,44% para 1,00%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,63%).
Fonte: Site G1

sábado, 2 de janeiro de 2010

Tragédia anunciada

Impossível não deixar de se comover com a tragédia que vitimou dezenas de famílias na Baixada Fluminense e em Angra dos Reis, nesta passagem de ano, no Rio de Janeiro. Tratam-se de tragédias anunciadas, pois a ocupação ilegal e desordenada do solo urbano é fator comum a episódios tristes como os deste Reveillon.

Não é possível convivermos mais com descasos populistas, que levam à favelização em áreas onde o imponderável da natureza é previsível, sim, haja visto as enchentes e alagamentos corriqueiros, que perpetuam vítimas em todos os verões.

Sei que são décadas de conivência silenciosa do Poder Público para com a ocupação em áreas de risco. Mas não me conformo que o grito de dor e sofrimento, pelo menos neste início de 2010, possa ecoar mais forte do que o de Feliz Ano Novo, como nas saudações do Reveillon.

Minha solidariedade e sentimentos para com aqueles que nada têm a festejar neste momento. Desejo apenas que Deus proporcione conforto ao coração de vocês.