quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Esperança de vida do brasileiro atinge 72,8 anos

O IBGE divulgou pesquisa revelando que a expectativa de vida do brasileiro passou de 69,6 anos para 72,8 anos nos últimos dez anos. O envelhecimento da população vem num ritmo acelerado desde os anos 80, quando a esperança de vida era de cerca 65 anos. Já em 2008, segundo a pesquisa, a população masculina já vivia cerca de 66 anos e a feminina, 76 anos.
O IBGE reconheceu, porém, que a expectativa de vida do brasileiro é baixa comparada a de outros países, como China (Hong Kong), Japão, Suíça, Islândia, Austrália, França e Itália, cujas populações vivem em média 81 anos. Para o IBGE, o Brasil só atingirá este nível de esperança de vida em 2040.
O mesmo estudo revela ainda que também vem aumentando a média de idade da população. A previsão do IBGE é que ela passe de 20 anos, na década de 80, para em torno de 40 anos, em 2035. Para 2050, a população brasileira terá em média 46 anos. Com relação à população infantil, o estudo revelou que nos anos 80, as crianças de 0 a 14 anos representavam pouco mais de 38% da população do País. Em 2009, segundo o IBGE, a taxa de crianças daquela faixa etária caiu para 26% dos brasileiros. Para 2050, a previsão é que as crianças representem apenas 13%.
Enquanto isso, no mesmo período de 1980 a 2009, o número de idosos acima dos 65 anos saltou de 4% para quase 7%. É uma mudança radical do perfil da população brasileira que já está a exigir mudanças radicais na sociedade, tendo em vista esta realidade. Tais mudanças já têm acontecido e, com apoio da legislação pertinente, já é possível constatarmos avanços, principalmente em determinadas políticas públicas de amparo ao idoso.
Mas, o fundamental ainda não aconteceu. Pois, apesar das iniciativas públicas e de algumas entidades, grande parte da sociedade insiste na juventude eterna não se preocupando numa longevidade saudável e com qualidade de vida. É nisso que precisamos focar: vida longa e saudável é possível, sim. Porém, para tanto, é fundamental aceitarmos a realidade de que não somos um País de jovens quanto éramos na década de 70.
Partindo daí, é possível fazermos ações pontuais de apoio à população idosa em políticas de estado. Acredito que, só assim, conseguiremos evitar problemas estruturais no futuro, garantindo qualidade de vida a toda população brasileira, para jovens e idosos.

2 comentários:

Cristina Fontes.professora aposentada, jacarepaguá disse...

poucas cidades se preparam para a terceira idade. Transporte, lojas, shoppings, calçadas e praças precisam se adequar.

Manoel Nivardo disse...

mais tmpo de dificuldades p aposentado brasileiro....será q a previd~encia vai aocmpanhar esso nvo tempo de população mais velha??