sábado, 10 de outubro de 2009

Por um Brasil idoso e justo


Os dados revelados pelo IBGE, em seu relatório Síntese dos Indicadores Sociais, dando conta de que a população idosa do país, de 21 milhões, já supera a de crianças de 0 a 6 anos, 19 milhões, só reforça a responsabilidade do Poder Público em adequar as políticas públicas obedecendo a esta realidade.

Não é possível mais desenvolver projetos sociais e/ou urbanísticos sem atentar para as mudanças provocadas pelo amadurecimento cada vez mais acelerado da população. Ou seja, da educação à saúde públicas, passando pelos programas de atendimento sociais, e dos projetos urbanísticos até às construções prediais (moradias ou não) têm que se enquadrar às novas exigências da Terceira Idade.

Na área urbanística, por exemplo, o mobiliário urbano deve permitir a acessibilidade aos mais idosos, garantindo o direito a circular em calçadas com pisos adequados a todas as idades. E os prédios devem também obedecer o direito a acessibilidade. Isto é qualidade de vida.

Aqui no Rio, onde a proporção de idosos é a maior do País, com uma população de mais de 65 anos quase igual a de jovens, a autoridade pública se deu conta de suas novas obrigações, e já desenvolve políticas públicas de inclusão e qualidade de vida para a Terceira Idade.


Além de um processo de conscientização, por meio da educação, onde há uma lei incluindo nas escolas matérias sobre envelhecimento, a prefeitura desenvolve também projetos de atividades sociais, como Academias da Terceira Idade (ATIs), entre outros, além de assistência preferencial nas áreas de saúde e de reinclusão ao mercado de trabalho.

Mas, os desafios só tendem a crescer, pois as mudanças no perfil populacional do País estão acontecendo muito mais rapidamente do que as providências implementadas. E o custo para a sociedade e para as gerações futuras vai depender da agilidade das respostas a esta nova realidade. O futuro de todos nós depende das providências de agora.

Um comentário:

Anônimo disse...

É UM PROBLEMA MUNDIAL, QUE MAIS CEDO DO Q TARDE TEREMOS Q ENFRENTAR. CONCORDO Q A LONGEVIDADE TEM Q SER TRATADA PELOS GOVERNOS, Q SÓ OLHARAM PELOS JOVENS. ALZIRA