segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Todos contra violência contra idoso

Todos sabemos que a violência faz parte do dia a dia das grandes cidades e atinge indistintamente toda população, onde os índices de criminalidade caem e sobem ao sabor dos registros das denúncias e da consequente repressão.

Porém, a violência contra o idoso foge aos padrões usuais e conhecidos por uma singular característica: o crime é essencialmente doméstico, cometido em sua maioria por parentes próximos, como filhos, sobrinhos e netos.

Trata-se também de um crime invisível aos olhos da sociedade, pois o próprio idoso ou idosa, vítima da agressão, evita denunciar pelo medo de perder a única referência familiar que lhe resta. Na verdade, para o idoso, muitas vezes, todo tipo de sofrimento é suportável, menos a solidão pelo abandono da família.

Apesar da violência fazer parte da vida de muitos vovôs e vovós, o Estatuto do Idoso e a crescente participação cidadã da sociedade fizeram com que também o Poder Público se engajasse no processo de reverter esta situação vergonhosa para todos.

Aqui no Rio, por exemplo, políticas públicas de apoio á população da Terceira Idade incluem desde projetos de inclusão social e melhoria da qualidade de vida até redes de proteção, com delegacias exclusivas para idosos. Já estão em funcionamento três das dez Academias da Terceira Idade (ATI) previstas até o final do ano, entre outros programas. E a segunda delegacia especializada de atendimento ao idoso está com estudos de implantação adiantados.

São medidas importantes, sim, mas estamos conscientes de que é preciso avançar mais, pois todo o esforço ainda é insuficiente para resgatar a dívida que a sociedade ainda tem para com sua população idosa. Se a violência contra a Terceira Idade é silenciosa, façamos barulho denunciando os crimes na primeira delegacia. Não nos esqueçamos que a omissão só ajuda aos criminosos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mulher petebista em primeiro lugar


Esta semana estive em Brasília, participando da Executiva Nacional do PTB, onde discutimos, entre outros temas, o engajamento político da mulher trabalhista no processo de transformação da sociedade brasileira. Como presidente do PTB Mulher, há dois anos, levei à discussão as dificuldades, que estão a surgir a cada momento na vida pública, que acabam por inibir o engajamento e a participação da população feminina aos desafios da política partidária.

Na oportunidade, ressaltei que o movimento de fortalecimento do partido passa impreterivelmente pela participação cada vez mais atuante das mulheres. E, para isto, enfatizei que a inexperiência não poderia significar motivo para o não engajamento dessas nas discussões políticas dentro do partido. Fiz ver às minhas amigas petebistas de todo o Brasil, que a disposição em trabalhar em prol da sociedade e a vontade de aprender sobrepujam qualquer deficiência ou desconhecimento na arte da política. Pois, para mim, quem duvida de nossa capacidade, não conhece ou finge ignorar as histórias de sucesso da mulher brasileira em todos os campos e setores da vida política e social deste País.


Ainda durante o encontro, tentei mostrar também que, nesses novos tempos de Século XXI, cabe a mulher o papel fundamental de influir nos destinos das nações, no sentido de contribuir, na sua visão, para uma sociedade mais justa para todos. Para tanto, é necessário que a mulher assuma o compromisso de participar democraticamente deste desafio. Acredito que, podemos nos juntar aos homens no processo de mudança, com nossa capacidade e competência.


domingo, 9 de agosto de 2009

FELIZ DIA DOS PAIS

Existe algo ilimitado no amor de um pai,
algo que não pode falhar,
algo no qual acreditar mesmo que seja contra o mundo inteiro.

Nos dias da nossa infância, gostamos de pensar que nosso pai tudo pode;
mais tarde,acreditaremos que seu amor pode compreender tudo."

Feliz dia dos Pais!
Beijos cheios de Amor

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Gripe suína, desafio para todos II

Ainda sobre a gripe suína, ressaltei em outro comentário que uma ação coordenada entre autoridades da saúde, em suas três esferas de poder, além da unidade de informação e transparência, seriam fundamentais para, pelo menos, passar tranqüilidade à população. Só que, passados alguns meses do início da pandemia, atitudes descoordenadas somadas a mais de uma centena de mortes têm contribuído mais para alimentar dúvidas do que certezas de que estamos no caminho certo no combate ao mal.
Na verdade, o que temos visto é que muitas determinações do Ministério da Saúde têm sido ignoradas pelos estados, principalmente, aqueles onde a incidência da gripe começa a tomar proporções, que acabam por contribuir para o sentimento de desamparo da população. Nos estados do sul, por exemplo, a certeza de que a situação fugiu ao controle é crescente, o que tem obrigado as autoridades locais a tomar atitudes contrárias à orientação federal. A suspensão da volta às aulas e a distribuição de medicamento aos doentes são duas dessas medidas adotadas prudentemente pelos estados, que inicialmente não tiveram o respaldo do Ministério da Saúde.
Insisto que a verdade e a transparência dos fatos sobre esta nova doença são fundamentais para que a situação não evolua para a descrença, o que só contribuirá para o caos. A população precisa se sentir segura quanto à RESPONSABILIDADE de suas autoridades em lidar com a situação, que é grave, sim, mas, creio eu, não desesperadora.