quinta-feira, 30 de julho de 2009

Academia da Terceira Idade – Prevenção com economia


Dentre os diversos projetos destinados à população idosa que a Prefeitura do Rio vem implementando, um vem ganhando destaque. Trata-se das Academias da Terceira Idade (ATI), que, instaladas em postos de saúde, vem contribuindo para introdução de um conceito novo de prevenção à doença junto com as técnicas tradicionais de tratamento.

No último dia 29 de julho, inauguramos a segunda unidade do projeto, no Centro Médico Harvey Ribeiro de Souza Filho, no bairro do Recreio dos Bandeirantes. E já há um mês funciona a do bairro de Santa Cruz, no Posto de Saúde Aloysio Amâncio.

O projeto das ATIs é resultado da parceria entre as secretarias municipais de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida e de Saúde e Defesa Civil, e consiste em aliar métodos tradicionais de tratamento com técnicas de reabilitação e aprimoramento do condicionamento físico de pacientes e usuários das unidades de Saúde. O público atendido pelas ATIs tem acompanhamento de pessoal médico qualificado, além de professores de educação física, com apoio de auxiliares.

Para mim, o ponto a destacar no projeto das ATIs é a conscientização da autoridade pública de que o investimento na prevenção traz alívio aos cofres públicos, pois, na nossa visão, para cada real investido em prevenção e qualidade de vida é possível economizar ao menos três reais nos gastos com a saúde pública.


Trata-se de uma visão de gestão moderna, que procuramos implementar aqui no Rio, cujos resultados positivos refletirão em breve não só nas contas do governo, bem como na melhoria de qualidade vida da nossa população.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Gripe suína, desafio para todos

Apesar do aumento de números de mortes por causa da gripe suína, cabe às autoridades tomar as providências necessárias no sentido, primeiramente, de fazer com que a população não se sinta desprotegida. Sabemos das dificuldades dos sistemas públicos de saúde, mas a inação incentiva o sentimento de desamparo, o que pode contribuir para o pânico. É isto que precisamos evitar.
Aqui no Rio, está havendo uma união de esforços entre Estado e Município para um atendimento preferencial, abrindo espaços exclusivos em unidades de saúde destinados aos casos mais graves da doença. Além disso, unidades volantes da prefeitura procuram abastecer a população de informações necessárias à prevenção.
O mais importante neste momento, em que os números da doença não são favoráveis, é evitar fomentar insegurança junto à população. A sociedade deve perceber que as autoridades não estão paralisadas. Porém, sabemos que, para este objetivo, rapidez na implementação de ações concretas é a única forma de passar segurança para a sociedade. Estas ações devem vir acompanhadas também de muita visibilidade. Para tanto, campanhas educativas devem ser implementadas.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O que a gente leva da vida é a vida que a gente leva


O Rio de Janeiro, como sabemos, é a capital da Terceira Idade, já que concentra proporcionalmente a maior população acima de 60 anos do País. E a prefeitura do Rio vem experimentando projetos revolucionários, não só em atendimento a esta parcela da população, bem como ações preventivas para os mais e os menos jovens.


Trata-se de uma revolução silenciosa, que busca, na verdade, disseminar hábitos saudáveis, que, com certeza, refletirão numa longevidade mais produtiva para a maioria da população num futuro próximo. Pois, pesquisas revelam que mantendo-se hábitos alimentares e físicos adequados é possível chegar à terceira idade com qualidade de vida, proporcionando uma vida bem mais produtiva em todos os aspectos.


A inovação que o Rio apresenta ao País é que a busca por qualidade de vida na Terceira Idade deve começar desde à infância, onde transformamos em lei uma determinação do Estatudo do Idoso, fazendo constar projetos sobre envelhecimento saudável e qualidade de vida na educação básica de jovens e crianças. Aliás, um desses já está em implantação; trata-se do Escola Saudável, que visa atacar desde a desnutrição à obesidade infantil, através da educação alimentar. Numa primeira etapa, este projeto já atendeu mil e 200 crianças da rede pública municipal.


Além disso, estamos espalhando pela cidade o Rio em Movimento, que procura incentivar a prática de exercícios físicos ao ar livre, com apoio profissional de qualidade. Ainda objetivando à prevenção, a prefeitura do Rio está implementando uma iniciativa que já é sucesso em outras cidades do País: a Academia da Terceira Idade também com acompanhamento profissional. Este projeto é fruto de ação conjunta entre as secretarias de Saúde e de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, o que demonstra a total integração dos órgãos públicos em benefício da população do Rio.


Tudo isso, tem o objetivo de aliar métodos preventivos aos já tradicionais processos assistenciais à população idosa, no sentido de fazer com que toda a sociedade participe das mudanças que esta nova realidade, de que não somos mais um País jovem, está a exigir de todos nós. Trata-se de um desafio que a prefeitura do Rio, como capital da Terceira Idade, está determinada a enfrentar, não só como projeto de governo, mas, também, como uma política pública de Estado. É o nosso compromisso!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tirem a mão do bolso do aposentado

O governo continua protelando no Congresso a definição sobre o fator previdenciário. Através de manobras, a apreciação do veto presidencial ao projeto que reajusta aposentadorias e pensões permanece na geladeira. Além disso, o governo acena com um reajuste de apenas 8% nos proventos de aposentados e pensionistas contra os 16% aprovados no Congresso.

É uma pena que o discurso na defesa dos aposentados seja só da boca pra fora em muitos congressistas. Para nós, o fim do fator previdenciário é uma questão de honra. É também uma questão de Justiça aos aposentados e pensionistas, que sacrificaram suas vidas em prol da Nação e são merecedores do reconhecimento público.

Não é possível que os congressistas não se sensibilizem com mais este assalto ao bolso do aposentado e da pensionista. Não vamos permitir que isto aconteça. Se engaje nessa luta você também, pressionando seu deputado e seu senador pela causa do aposentado.
Basta acessar o site Http://www.fatorprevidenciario.com.br, com informações que procuram conscientizar e mobilizar a população sobre a questão.

terça-feira, 7 de julho de 2009

A polícia que queremos


Nestes tempos de violência urbana nas grandes cidades, pelo menos dois episódios envolvendo ações dignas da PM do Rio nos fazem acreditar que nem tudo está perdido. O primeiro fato envolveu o BOPE, que numa ação inteligente, sem disparar um tiro sequer, libertou uma família, que era mantida refém por três bandidos em Niterói. Cumpriu a missão sob apláusos do povo.


O outro foi mais emblemático, pois envolveu um Comandante de Área, coronel operacional de primeira linha, que publicamente prendeu um cabo, que teria torturado um menor de 14 anos, numa favela da Baixada Fluminense. A bronca, seguida da prisão em flagrante do policial, foi filmada por repórteres e aconteceu depois que o pai do menor denunciou a agressão ao comandante. Este, no mesmo instante, interrompeu a operação, reuniu a tropa e, na frente da população local, defenestrou o acusado, recolhendo sua arma e encaminhando o cabo à delegacia.


Mas, uma das frases ditas pelo Comandante mereceu a atenção de todos e, com certeza, deve estar zumbindo até agora na memória dos policiais: "Temos que respeitar a população para sermos respeitados como autoridades policiais que somos", bradou.


Nestes tempos de crises éticas nas instituições, inclusive na qual o policial pertence, pelo menos este policial cumpriu com denodo o que todos esperamos dos agentes públicos. Uma demonstração exemplar de compromisso para com a população do Rio, independente de classe social.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

15 anos de Real

Há exatos 15 anos, em 1 de Julho de 1994, o presidente Itamar Franco e seu Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, lançavam o Plano Real, que conseguiu dar estabilidade econômica ao País, derrubando o dragão da hiperinflação, que passava de 1000% ao ano. O período inflacionário foi de triste memória para quem tem mais de 40 anos, pois todos os preços aumentavam da manhã para a tarde do mesmo dia. Foi uma época em que era impossível atribuir valor aos produtos ou serviços. A indexação dos salários era a fórmula usada para mascarar as mazelas da hiperinflação junto à sociedade.

Antes do Real, o País teve oito moedas: Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzeiro, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro Real e Real. O diferencial do Real em relação aos outros planos de estabilização, que foram meros controladores artificiais de preços e confiscos, foi, num primeiro momento, atacar a cultura da inflação, pela introdução da Unidade Real de Valor (URV), que estabeleceu valor real às coisas. Além disso, promoveu mudanças profundas em toda a economia, que incluiu a introdução de uma âncora cambial junto ao dólar americano e reformas no sistema bancário, entre outras.

Independente da importância da estabilidade como base para qualquer projeto de desenvolvimento de uma Nação, o grande mérito do Plano Real foi na esfera política, onde um consenso responsável entre as autoridades elevou o Plano Real à condição de um projeto do Estado brasileiro e não de apenas um ou outro governo.

Para esta debutante, a moeda Real, é reservada neste início de milênio mais um desafio, que é o de superar mais uma crise financeira, sendo esta de âmbito mundial, cujas consequências ainda não são totalmente previsíveis.

`A sociedade brasileira caberá a responsabilidade vigilante para que os frutos do Plano Real não apodreçam por conta da ação de saudosistas das cirandas financeiras. Para isto, esperemos que o Congresso assuma a maturidade de implementar as reformas necessárias ao principal objetivo do Plano Real; proporcionar um desenvolvimento realmente sustentável e duradouro. O povo do brasileiro merece. Parabéns, Brasil.