quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nova enquete sobre pedras portuguesas III

Não deixe de participar e, se você já teve algum problema por conta das pedras portuguesas ou conhece alguém que já passou por alguma situação deste tipo, mande quantos comentários quiser contando a história. Quero muito ouvi-la! E até a próxima postagem!

Nova enquete sobre pedras portuguesas II

Com esta enquete, quero trazer novamente à tona uma discussão que esteve adormecida durante os quase dois últimos anos: as pedras portuguesas deveriam ser trocadas por um piso antiderrapante? E para isso, peço sua ajuda, através deste Blog e através de um novo Fórum no meu site www.cristianebrasil.com.br, que também trata deste assunto.

Nova enquete sobre pedras portuguesas

A partir de hoje, está no ar neste Blog uma nova enquete, em que pergunto a você, internauta, se acredita serem as pedras portuguesas um tipo eficiente de calçamento. Não se pode negar a beleza delas, seu encanto decorativo, seja em pisos de casas, lojas, portarias de edifícios, ou até mesmo em paredes (como já vi em algumas residências e restaurantes, por exemplo), mas e nas ruas de nossa cidade, as pedras portuguesas oferecem a segurança e a estabilidde de que as pessoas precisam para circular a pé?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Barraco supremo


Impossível deixar de comentar o bate-boca, na seção de ontem (22/04), do Supremo Tribunal Federal, onde uma simples divergência de pontos de vista sobre um parecer jurídico quase levou às vias de fato dois doutos ministros da mais alta Corte do País.

Foi uma intensa troca de insultos só diferente dos que acontecem nos botequins pelo uso de pronomes de tratamento do tipo ' vossa excelência', e os contentores estavam trajados de capas pretas. Só faltaram sabres para o duelo. Tudo transmitido ao vivo pela TV e, não fosse isto, o barraco dos deuses passaria desapercebido por nós, simples mortais.


Mas, sem entrar no mérito da briga, o fato a destacar é a constatação de que nem a "liturgia do Supemo" foi capaz de inibir instintos naturais à pessoa humana, mesmo os mais primitivos, de pessoas que poderiam se achar estar acima do bem e do mal. Gente, todos somos humanos, filhos de Deus, e falíveis.


Porém , o que não podemos aceitar é que a soberba e egos - presentes em muitas instituições do Direito (cortes, procuradorias, polícias, entre outros) sobreponham à razão em prol da JUSTIÇA. Esta, sim, tem que ser preservada das ideologias demagógicas e das picuinhas midiáticas, que estão presentes nas ações transmitidas em forma de espetáculo em horário nobre.
Isto, no meu modo de ver, só tem ajudado a desmoralizar ainda mais o Judiciário, pois as decisões deveriam ser isentas das vontades pessoais e influências externas, mas o que temos visto é justamente o contrário.

A RACIONALIDADE é a cerne da Justiça e este conceito e sua CREDIBILIDADE não deveriam ser postos em dúvida pelo despreparo ou destempero de quem quer que seja, principalmente daqueles que deveriam zelar por esses valores. O povo não merece isto.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Rio não merece III


Uma outra conseqüência de anos de favelização e desordem urbana no Rio de Janeiro foi sem dúvida o esvaziamento econômico da cidade, com o fechamento de centenas de empreendimentos industriais e comerciais, principalmente nos subúrbios e Zona Oeste da cidade. Basta percorrer as principais vias de bairros da Central e da Leopoldina, que encontraremos muitos galpões fechados e invadidos por ‘sem-teto’ , o que contribuiu para a degradação urbano/ambiental dessas regiões.
Um levantamento feito pela Firjan, em passado recente, revelou que só no entorno da Avenida Brasil, principal via de ligação do Rio, e cercada por favelas, cerca de mil e 800 pequenas e médias industrias fecharam as portas, nos últimos anos, deixando muita gente desempregada.
Um outro exemplo foi o que aconteceu em bairros junto ao complexo do Alemão, na Leopoldina, onde as fábricas da Poesi, Coca Cola e a têxtil Franco/Brasileiro, só para citar algumas. faliram por causa da violência e degradação urbanas.
Não é possível que continuemos assim. A esperança ainda estar por vir, pois os anúncios de investimentos na urbanização de áreas degradadas é aquém das necessidades, pois, como já disse, foram anos de descaso para com uma população carente, que precisa de moradia condizente com a humanidade.
Que a sociedade se engaje pela desfavelização. Como disse anteriormente: que um projeto habitacional sério para baixa renda deixe de ser apenas marketing de governo e se transforme em política permanente de Estado.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O Rio não merece II


Apesar de muitos insistirem em ignorar a realidade, queiram ou não a favelização e a desordem são sim fatores que contribuem para o estado de guerra urbana que assola as grandes cidades deste país. A violência, no meu modo ver, é um das consequências mais evidentes do processo de degradação urbana.

Mas, não basta culpar apenas as autoridades atuais, nem tampouco as diversas crises que inibiram investimentos em décadas perdidas de 80 e 90. O que houve sim foi descaso para com uma demanda habitacional crescente, já que o déficit de moradias no país, segundo levantamento do IBGE, já atinge 9 milhões de casas. No Rio, este número alcança 600 mil unidades. Ou seja, deixaram proliferar as ocupações irregulares até o ponto em que os custos para uma volta à ordem urbana são proibitivos econômica e politicamente.

Mas, antes que paladinos da inação me crucifiquem, é preciso reafirmar que o que defendo é que uma política habitacional aliada à adoção de outras de infra-estrutura devem tomar o caráter de política de estado e não só de governo, para que erros da descontinuidade, como ocorridos no passado, não voltem a condenar ao fracasso os programas de reassentamento, que poderiam contribuir para o fim da desordem.